O Senado brasileiro aprovou, na última semana, um projeto que autoriza um acordo de “céus abertos” entre Estados Unidos e Brasil. A ideia foi firmada em 2011 por Dilma Roussef e Barack Obama, mas só agora recebeu um veredicto.

Na prática, o acordo significa que abertura ou fechamento de novas rotas aéreas entre Brasil e EUA passarão a ser livres. Ou seja, o limite atual de 301 voos semanais será abolido.

Esse tipo de limitação existe para proteger as empresas aéreas de cada país. Porém, às vezes, dois países chegam a conclusão de que um “acordo de céus abertos” seja mais vantajoso para ambos.

Além disso, o trato também permitirá que as partes tenham o direito de sobrevoar o território uma da outra sem pousar, assim como fazer escalas em seus territórios para fins não comerciais.

Ainda assim, as companhias originais dos EUA continuam proibidas de operar voos domésticos no Brasil e vice-versa. Ou seja, a companhia aérea de um país não pode oferecer voos que iniciem ou terminem no território do outro.

Acredita-se que o maior número de voos e o aumento da concorrência entre as empresas possa gerar uma redução de custos e mais benefícios para os viajantes.

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